O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), não acatou os pedidos de medida cautelar urgente do presidente afastado da CBF, Ednaldo Rodrigues, para reconduzi-lo ao poder.
O ministro se manifestou no domingo, 18/5, pela primeira vez desde o afastamento de Ednaldo. Gilmar Mendes pediu manifestação das partes envolvidas, Partido Comunista do Brasil e Ministério Público do Rio de Janeiro, e também da Advocacia Geral União e da Procuradoria-Geral da República. Todos têm cinco dias para se manifestarem.
Ednaldo Rodrigues foi afastado da presidência da CBF na última quinta-feira, 15, pela Justiça do Rio de Janeiro. A decisão foi motivada por uma suposta falsificação da do Coronel Nunes, um dos vice-presidentes da entidade, em um documento que reforçava o poder de Ednaldo dentro da CBF.
No mesmo dia e também na sexta-feira seguinte, Ednaldo apelou ao ministro Gilmar Mendes para tentar retomar o cargo. Ednaldo pediu concessão de medida cautelar para suspender os efeitos da decisão proferida pelo desembargador Gabriel de Oliveira Zéfiro, do TJ-RJ. Caso esse primeiro pedido não fosse aceito, o dirigente pedia então que o STF reconhece a ilegalidade da determinação de Fernando Sarney como interventor da CBF.
Na sexta-feira, 16, Ednaldo pediu a suspensão da nova eleição da entidade, convocada para o dia 25 de maio. O presidente afastado argumentou que, caso a Suprema Corte reconheça, no dia 28 de maio, a legitimidade da Assembleia Geral da CBF, que o elegeu como mandatário da CBF em 2022, a nova eleição, marcada por Fernando Sarney, seria imediatamente esvaziada e que isso poderia gerar “consequências institucionais irreparáveis”.
Fonte: CNN Brasil